Pensar na surdez requer penetrar no mundo dos surdos. Um mundo composto por pessoas surdas e ouvintes. Pessoas que convivem com os surdos, membros da família, colegas da escola e do trabalho e demais pessoas que deveriam assegurar o seu bem estar social como cidadão que possui deveres e direitos que necessitam ser respeitados. Direito de solicitar informações e ser compreendido, Direito de concorrer a uma vaga em serviço público, vestibular ou no mercado de trabalho. Direito à informação de poder explicar a dor que está sentindo a um médico e ser entendido, aos meios de comunicação e à cultura.
Sentir-se um estrangeiro dentro do próprio país é uma experiência muito difícil e dolorosa. Esse é o sentimento vivido por muitos surdos não oralizados. Porém esta situação tende a se modificar á medida que as pessoas de diversos segmentos sociais se dispuserem a conhecer a Língua de Sinais da Comunidade Surda, desmistificando e contrariando a falsa lógica que diz que as minorias é que obrigatoriamente devem adaptar-se à maioria.